Slide 21 Capitulo Capabilities and Limitations I

[fabiocduarte]

Olá Fabio e Renato.
Uma dúvida a respeito desse slide. Na gravação cita-se uma possivel alteração na posição do CP com efeitos inversos para ASDs e Tratores, atuando no método indireto. Perfeito, visto que os pontos de reboque são opostos nesses rebocadores, então um CP mais avante melhoraria ASD mas pioraria Trator.
Mas na segunda frase é citado uma possível alteração no PONTO DE REBOQUE dos tratores, o qual vc acaba não comentando. Imagino que essa alteração fosse com intuito de aproximar CP e TP, diminuindo o braço de alavanca prejudicial. Mas afirma-se que isso pioraria a segurança e também a performance do Trator. A segurança acredito que por trazer o TP mais para meia nau (maior risco de emborcamento?). E a performance? Qual o motivo da piora, se efetivamente esse braço de alavanca diminuiria (CP-TP). Seria por diminuir também o braço de alavanca favorável?
Grato.
Fábio Duarte

[Sierra Pilots]

Olá Rodrigo, acho que o áudio pode ter causado alguma confusão mesmo, vamos lá:

Primeiro é importante entender o que é método indireto no slide 19. Neste método, o rebocador trator (e somente ele), vai stern-first (ou navega de popa), ok? Logo, isso pode gerar confusão na análise.

Minha forma de resolver estas questões é “sempre” desenhando (esboço) dos rebocadores e navio…..fica bem mais fácil! Veja anexo bem “rudimentar”.

“Para os tratores-reversos/ASDs, uma posição mais avante do centro de pressão melhora a performance e não afeta a segurança”
[EXPLICAÇÃO] Ainda vou explicar isso com detalhe nas aulas, mas quanto menor o “braço de alavanca” CT (centro de pressão água e ponto de reboque) melhor e quanto maior o PT (propulsor e ponto de reboque) melhor!
Logo, nesta frase, encurtar a distância entre centro de pressão hidrodinâmico e ponto de reboque (CT) é bom.

“Para os tratores, uma posição mais avante do ponto de reboque causa aumento das forças no cabo, porém reduz a segurança da operação e a performance”
[EXPLICAÇÃO] Já para os tratores, como eles estão ao contrário (stern-first), isso é ruim, pois estaríamos aumentando a distância do centro de pressão ao ponto de reboque (CT).

Ficou mais claro? Sds.

Renato

[fabiocduarte]

Olá Renato. Obrigado pela resposta.
Na verdade continuo em dúvida. O trator no método indireto, possui ponto de reboque na popa e CP ante a ré da meia nau, ou até mais a ré, pois está com o fluxo hidrodinâmico pela popa e não transversal,não é? Se eu trago esse ponto de reboque lá da popa mais para vante do rebocador eu não estou diminuindo a distância entre o CP e o ponto de reboque? Isso não melhoraria a performance, apesar de diminuir a segurança?
Abs.
Fábio.

[Sierra Pilots]

Olá Fabio,

Desculpe, minha frase para os tratores vale para alteração do ponto de pressão para vante. Acabei gerando mais confusão 🙂 Veja abaixo agora para alteração do ponto de reboque para vante nos tratares operando no método indireto:

“Para os tratores, uma posição mais avante do ponto de reboque causa aumento das forças no cabo, porém reduz a segurança da operação e consequentemente a performance”

A posição mais avante do TP (towing point) aumenta a força no cabo, mas, por levar o mesmo em direção à meia-nau, joga contra a segurança do rebocador. O quesito performance é mais complexo de analisar, pois estaríamos diminuindo CT e mantendo PT (ambos bons “em teoria”). O problema é que com a segurança comprometida, o rebocador não mais poderá atuar na forma indireta de maneira plena em função do “novo” risco de emborcamento, logo, ficando com a performance comprometida para este método de assistência.

[fabiocduarte]

A perfomance seria diminuida , então , pela questão da diminuição na segurança.
Obrigado.
Abs.

[Autor]

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